tag:blogger.com,1999:blog-27046056.post5674435502938912399..comments2023-07-02T08:34:51.093+01:00Comments on O Feminismo Está a Passar Por Aqui...: Por Opção da MulherColectivo Feministahttp://www.blogger.com/profile/14744429164784749438noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-27046056.post-68544888867559243462007-02-06T15:15:00.000+00:002007-02-06T15:15:00.000+00:00A ideia de que qualquer daqueles senhores, juízes,...A ideia de que qualquer daqueles senhores, juízes, médicos, e outros/as, possa ter alguma coisa a dizer sobre o que se passa no meu útero, meu direito inerente a existir, meu corpo através do qual eu sou, possa dar sequer opinião sobre o que eu deveria fazer, é uma tal invasão da minha privacidade que a considero um insulto. <br /><br />Que um sacerdote aconselhe os seus fiéis, ele existe para isso. Que o Estado assuma poderes sobre o meu ventre, isso é um pesadelo que só me lembra Ceausescu, o presidente da Roménia que obrigava as mulheres a parir, pelo menos 4 crias. Que depois podiam morrer à fome e ao abandono nos seus asilos. <br /><br />A palavra nova escolhida pela propaganda do não é "liberalização", o que sugere a libertinagem, e esquece as condições que constam da pergunta do referendo - 10 semanas, vontade das mulheres, locais previamente autorizados. Esquece e assusta: Então agora "elas" vão fazer o que lhes apetecer? <br />Perversas, não se pode juntar a palavra liberdade com a palavra mulheres. (Exerto de um texto do Forum do MIC sobre o direito de decidir, por mim mesma.)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-27046056.post-78100877585774683722007-02-06T14:52:00.000+00:002007-02-06T14:52:00.000+00:00A última moda foi o pedaço da pergunta "por opção ...A última moda foi o pedaço da pergunta "por opção da mulher" - e nunca na vida me senti tão ofendida, parece-me que nunca antes tinha visto tanto machisto rdical vir à tona. Ou seja, para o não, TUDO é mais importante que a mulher: até uma coisa de 10 semanas. Mulheres a decidir, isso é que não. (Para já não falar nos bque defendem a revogação da lei de 84!!) Enfim!<br />"Gerarás os filhos e parirás com dor", vem na Bíblia, e parece que a coisa é mesmo para aplicar (não é isto que justifica que haja tantos problemas "éticos"(?) com a epidural?).<br />Enfim, não sei que pensar... :sCarla Luíshttps://www.blogger.com/profile/02953074189820457052noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-27046056.post-56124181859933481452007-02-06T14:50:00.000+00:002007-02-06T14:50:00.000+00:00Nem mais!!
Querem por fêmeas a parir?? Arranjem co...Nem mais!!<br />Querem por fêmeas a parir?? Arranjem coelhas, que até são mais eficazes!<br />Inacreditável... o estado a que isto chegou!!<br />Força (& parabéns!!) com o blog & colectivo!!!Carla Luíshttps://www.blogger.com/profile/02953074189820457052noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-27046056.post-24654669947533745862007-02-06T10:41:00.000+00:002007-02-06T10:41:00.000+00:00um óptimo texto do Psiquiatra Pio Abreu:
Blogue d...um óptimo texto do Psiquiatra Pio Abreu:<br /><br />Blogue dos MPE<br />Grande Pio!<br />Nas discussões sobre o próximo referendo, raras vezes tenho ouvido a decisiva palavra: amor. Tenho ouvido, sim, sobretudo pela parte dos adeptos do não, um fundamentalismo irracional cheio de zanga e intolerância, um desprezo punitivo pelos momentos mais dramáticos das mulheres concretas, reais e normais. Enquanto olham para os adeptos do sim (felizmente a maioria) como criminosos, os fundamentalistas do não compensam o seu desamor pelas pessoas existentes com a proclamação do amor por princípios, dogmas, seres em potência, não existentes como realidade concreta nem como objectos passíveis do amor das pessoas.<br /><br />O que mais se vê aqui é desamor. Significativamente, em nome de uma “verdade científica” proclamada por quem nada sabe de ciência e que não sabe sequer que a ciência é avessa aos dogmas, procura a dúvida e tem de ser tolerante. Os adeptos da nova moral biológica esqueceram-se da espiritualidade, caindo paradoxalmente num materialismo simplório: uma célula ou um conjunto delas chega para definir uma pessoa. Não se questionam mais. Nem se questionam sequer sobre o destino que deram aos biliões de espermatozóides ou às dezenas de óvulos que geraram dentro de si.<br /><br />Aceito que muitos adeptos do não terão passado por experiências decisivas que marcaram as suas opções. Não duvido do seu amor aos filhos que tiveram, eventualmente em circunstâncias difíceis, ou que desejaram ter. Esses filhos, mesmo em potência, têm toda a dignidade humana porque foram desejados. Não é porém o caso de quem se vê obrigado a fazer contracepção ou a interromper uma possível gravidez.<br /><br />Como psiquiatra, sei que os abortos, espontâneos ou provocados, fazem parte da vida de quase todas as mulheres. Alguns podem passar sem sofrimento, excluindo o trauma e a perda de liberdade que resulta do aborto clandestino, ou o drama de transportar o segredo no seio de famílias conservadoras e fundamentalistas. Excluindo também a culpabilidade gerada nas campanhas para os referendos. Toda a questão é saber se a criança era desejada ou não, e qual o empenho amoroso dos pais que, por vezes, já tinham um nome para ela. Neste caso, tratava-se de um ser humano, fosse qual fosse o tempo de gestação.<br /><br />Nem sempre é assim, e muitas gravidezes iniciais nem sequer são percebidas, se não negadas. Existem mesmo gestações destinadas à adopção (embora uma mulher que prossiga uma gravidez a termo possa criar, por vezes desesperadamente, laços com a criança que vai nascer). Mas se não for a mãe biológica, alguém que encontre a criança irá ter compaixão e amor por ela, e será esse o seu verdadeiro nascimento como pessoa. Sem isso, nem sequer sobreviveria.<br /><br />O que dá o estatuto humano ao novo ser, seja ele um recém-nascido, feto ou ser em potência, é o primeiro acto de amor para com ele. Curiosamente, é essa a grande verdade que o ritual religioso do baptismo nos ensina.<br /><br /><br />J. L. Pio Abreu<br />Psiquiatra, Professor da Universidade de Coimbra<br /><br />(Via Sim no Referendo) <br /><br />retirado de http://www.medicospelaescolha.pt/blog em 06/01/2007misscallihttps://www.blogger.com/profile/01446045406503919650noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-27046056.post-23577059126650252142007-02-05T23:23:00.000+00:002007-02-05T23:23:00.000+00:00Eu acho que esse é mesmo o grande problema. Indepe...Eu acho que esse é mesmo o grande problema. Independentemente da opinião/vontade do homem é a mulher que tem a última palavra. É ela que decide...<br />Sandra*Anonymousnoreply@blogger.com