No âmbito da campanha pelo SIM no referendo de 11 de Fevereiro, decidimos organizar uma "flash mob" ou "multidão instantânea".
(em baixo, encontrarás mais informação sobre o que é uma "flash mob")
Esta "multidão instantânea" irá realizar-se HOJE DIA 6 DE FEVEREIRO, 3ª FEIRA, e funcionará assim:
1) Traz 1 FOLHA DE PAPEL A4 e 1 CANETA.
2) Aparece no LARGO DO CHIADO (à frente da Brasileira, saída do metro Baixa-Chiado) ALGUNS MINUTOS ANTES DAS 19H00. Fica por ali, discretamente, como se estivesses à espera de alguém.
3) Quando o relógio do edifício FIDELIDADE MUNDIAL (o prédio que se vê logo em frente quando se sobe as escadas do metro, onde está neste momento uma exposição de José Loureiro) assinalar as 19H00 EM PONTO, DIRIGE-TE À ZONA DO PASSEIO EM FRENTE AO BANCO BPI.
4) TIRA A FOLHA DE PAPEL E A CANETA E ESCREVE "SIM" NO PAPEL EM LETRAS MUITO GRANDES. Escreve de forma a dar nas vistas (de gatas no chão, contra uma parede, contra as costas de um/a amig@), para despertar a curiosidade d@s transeuntes.
5) Quando acabares de escrever, LEVANTA A FOLHA E MOSTRA-A A QUEM PASSA DURANTE 30 SEGUNDOS.
6) Arruma a folha e DISPERSA DE IMEDIATO.
No total, a "flash mob" dura apenas 1 minuto, aproximadamente.
São esperad@s dezenas de participantes na "multidão instantânea", portanto vale mesmo a pena entrar nesta acção inédita, simples e também divertida!
Participa - um minuto pelo SIM não custa nada!
Ajuda-nos também a divulgar a acção por todos os teus contactos - quantas mais pessoas aparecerem, melhor!
Uma "flash mob" é uma concentração de um grande número de pessoas num dado local para fazer algo inesperado e depois dispersar muito depressa. Nos últimos meses, já se realizaram "flash mobs" por todo o mundo, incluindo em Lisboa. (Podes ler mais sobre "flash mobs" em aqui e aqui.)
A
2 comentários:
deixo uma espécie de sugestão, uma argumentação em que me sinto mudo por tão terra a terra e tão desevidente.
parece-me ao escutar muitas das vozes que tentam e não sucedem em argumentar mas apenas expor-se, que se sentem mais do que se explicam. Como no post abaixo a de miss piggy. Raiva legítima e reacção á desfaçatez histórica e presente do Patriarcado.
debulho o assunto há anos por ter a ver mais com o estatuto ontológico de mulher (não o papel, ide-vos lixar) que com a vida material, e dificilmente consigo o elemento neutro.
sinto, ultimamente como cada vez mais evidente, que o feto não estará EM mim, nem será MEU, mas serei EU mesma. que a barriga não é um topos, logo não há discussão de propriedade. Que é desevidente que o feto seja totalmente não-EU, até à carne mesma. um bocado como o rei de frança, o feto sou eu. Isto tornou-se-me evidente e deligou-me a raiva inerente ao confronto entre a tristeza de não ser o momento de engravidar (para mim, porque confesso que gostava) e a suspeita de que me querem por a engraixar os sapatos do senhor (experiencia que não é inédita na história da humanidade).
A sugestão é para quem sentir verdade nesta semantica, tão diferente do real presente e portanto tão ineficaz. que sugira e confronte.
e então, q tal correu? aguarda-se relato pormenorizado!
Seja qual for o balanço, parabéns pela iniciativa e originalidade, a provar q todos/as podemos ter um papel activo nesta campanha - basta querer.
Força!
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