4.2.07

Nem mais

“Aquilo que divide o “sim” e o “não” são concepções diferentes do nosso poder sobre a intimidade dos outros e em que medida o Estado lhes deve impor as opções que nós temos como certas. Até onde achamos que o Estado pode controlar não só ou nem tanto as nossas vidas mas sobretudo as dos outros? Esta é a questão que está omnipresente quando votarmos a 11 de Fevereiro.
O que está em causa neste referendo não é o que nós fazemos, faríamos ou fizemos quando e se confrontados com o dilema de interromper ou não uma gravidez. O que está em causa é o nosso direito a impor uma gravidez”.
Helena Matos, no Público de ontem, de 3/02/2007

- Barriguita

3 comentários:

Unknown disse...

Desta vez, a HM esteve bem.

Anónimo disse...

E a imposição da mobilização de recursos da sociedade quer materiais, quer humanos através de mão de obra mercenária, para solucionar gravidezes indesejadas que poderiam facilmente ter sido evitadas? Também é um direito?
Qimladen

PS."No comments yet". É tudo censura?

Anónimo disse...

Concordo com a Helena Matos. Não temos o direito de impor aos outros a nossa moral e a nossa consciência. Cada um tem de decidir por si. A liberdade é isso mesmo: aceitar as diferenças dos outros.
Sandra*