10.3.08

"Pílula do dia seguinte em vez de contraceptivo"
uma das chamadas de capa do Público de hoje.


É por isso que ela existe, senhor@s...

Depois dentro do jornal, no corpo da notícia já se descortina a efectiva informação:

"Quase 40 por cento das mulheres que recorreram à contracepção de emergência fizeram-no porque tiveram uma relação sexual em que não usavam qualquer método contraceptivo, revela um estudo sobre o padrão de uso deste fármaco a que o PÚBLICO teve acesso.
Oitenta por cento das mulheres inquiridas dizem usar regularmente algum tipo de contraceptivo. Mas o estudo revela que em 37,3 por cento das situações o uso da pílula do dia seguinte foi consequência de uma relação sexual em que não estava a ser usado qualquer método contraceptivo. Já em mais de metade dos casos (59 por cento) a toma foi consequência de uma falha no método (preservativo ou pílula são os mais usados).
(...) a idade média encontrada contraria a preocupação de que o fármaco poderia estar a ser muito usado por adolescentes: apenas 13,1 por cento são menores. Os inquéritos foram feitos entre Maio e Julho de 2006 e a amostra não é representativa da população portuguesa. "


O que contrasta com o tom alarmista da manchete.

2 comentários:

Anónimo disse...

N�o � primeira vez que me deparo com t�tulos tendenciosos. Os t�tulos e as letras gordas parecem-me ser constru�dos de modo a fazer passar uma mensagem que n�o � a verdadeira ou a mais correcta sobre o assunto, de modo a chamarem a aten�o e apelando ao sensacionalismo. e como a maioria das pessoas apenas passa os olhos pelas letras gordas, a vis�o t�m da realidade � sempre deturpada� o quarto poder � mesmo a comunica�o social�

Ванесса disse...

Esta é boa: "amostra não é representativa da população portuguesa."... santa paciência... :p