15.5.08

Importa-se de repetir?!

"Há uma espécie de feminismo impertinente nestas leis", disse Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, a propósito de a violência doméstica ser um crime público. (ver DN, e Público, edição 14/05/2008)

Não sei se Marinho Pinto saberá o que é o feminismo, já agora o que é machismo, ou então, num optimismo muito estúpido o meu, finjo acreditar que ele é simplesmente um fazedor de utopias ou adepto do wishful thinking. Também podia insinuar e achar, como a Ariel,  que bebeu um bocado a mais, mas se calhar também eu ando a beber para além da conta, uma vez, que pela primeira vez na vida, vejo-me obrigada até apreciar algo que Nuno Melo do PP balbuciou. Respondeu ele a Marinho Pinto que "a violência doméstica é a maior forma de coacção na família" (in "Público"), mas também não é preciso ser génio, nem de esquerda ou de direita, para perceber o quanto esta observação é estúpida, idiota e troglodita. 

(Já agora, ler este post, que em pequeninas linhas ilustra tão bem como o feminismo pouco passa, fica e está nas nossas leis). 

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