Quando Zita Seabra disse, num "Prós e Contras" dedicado à interrupção voluntária da gravidez (emitido no passado mês de Outubro), que "hoje ninguém sabe o que é uma agulha de crochet", nós ficámos surpreendid@s e intrigad@s. Pusemo-nos a investigar e descobrimos que as agulhas de crochet ainda andam muito por aí, por exemplo na internet e em lojas. Quisemos partilhar estas descobertas com a deputada Zita Seabra e resolvemos enviar-lhe uma carta e umas agulhas.
Ao longo dos últimos meses, temos vindo a descobrir que as agulhas de crochet são bem mais populares na Internet do que imaginávamos inicialmente. Todas as semanas, dezenas de pessoas descobrem e visitam o nosso blog depois de pesquisarem no Google (ou outros motores de busca) a palavra "crochet". Perguntam, por exemplo, "como fazer crochet". Procuram "barras de crochet" ou "moldes para crochet". Querem saber onde podem arranjar "livros sobre crochet" ou qual é a melhor forma de fazer uma "mala em crochet".
Mas há muitas pesquisas que não estão relacionadas com um interesse por lavores ou acessórios de moda. Há quem chegue ao nosso blog depois de colocar ao Google perguntas como "dói muito fazer um aborto com agulhas de crochet?" ou "como se faz para abortar com agulhas de crochet?".
Afinal, há muita gente que sabe o que é uma agulha de crochet... incluindo pessoas que se interrogam, seja por que razão for, sobre utilizações alternativas para essas agulhas.
PS: Uma das outras pesquisas no Google que mais frequentemente traz visitantes ao nosso blog é "violada à força". Já em Junho tínhamos escrito aqui o quanto isso nos surpreendia - depois de tantos meses e pesquisas deste tipo, continuamos surpreendid@s.
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