Pensas que o feminismo está morto e já passou de moda? Não - o feminismo goza de boa saúde e está a passar por aqui!
Bem-vind@ ao blog do COLECTIVO FEMINISTA, grupo de mulheres e homens que procuram combater o sexismo e homofobia e trazer o feminismo para a rua.
25.4.09
A mulher antes de Abril, a mulher com Abril
Para que não nos esqueçamos que celebrar Abril faz sempre sentido!
2 comentários:
Anónimo
disse...
Sou associada da UMAR,
Até q enfim descobri um blogue feminista para pôr a boa no trombone...
A percentagem de mulheres portuguesas nas correntes migratórias começou a ser significativa desde o início do século XX, tendo atingido o seu ponto mais alto em 1966: 48 000 mulheres emigraram, ou seja 40% do total de emigrantes. Depois de 1950, a percentagem nunca foi inferior a 30,5%. Entre 1950 e 1980 emigraram cerca de 600 mil mulheres. No século XIX a migração feminina era maioritariamente de curta distância sobretudo enquadrada no contexto das migrações familiares. A partir dos anos 70, a migração feminina começa a ganhar expressão, não só pela reestruturação familiar mas também por políticas de imigração, como o caso de controlo e fecho de fronteiras entre 1973 e 1974 de países com forte acréscimo de emigrantes, assim como todas as mudanças geopolíticas e económicas que contribuem para a mudança dos padrões de migração. Nos anos 70, alguns fluxos migratórios na Europa tiveram uma população feminina significativa, para fins de trabalho doméstico. Também cresceu a imigração em Portugal, sendo notória a imigração feminina e a sua participação no mercado de trabalho. Contudo, é importante ter em conta que a migração feminina, que procura melhores condições e qualidade de vida, é acompanhada de outros fenómenos migratórios como o tráfico de mulheres para fins de exploração sexual, a condição de refugiada. Estes fenómenos têm impacto e consequências profundas nas mulheres. . Estes são alguns exemplos que levam as mulheres a serem traficadas, refugiadas ou simplesmente a migrarem. Assim, compreende-se que as mulheres não só são discriminadas pelo facto de serem mulheres, mas também enquanto migrantes. As mulheres continuam a sofrer desigualdades a nível profissional, sendo a discriminação baseada no género o maior entrave à sua participação na sociedade. As mulheres imigrantes além de serem discriminadas sexualmente, ainda enfrentam barreiras étnicas e racistas, quer a nível profissional quer a nível da integração nas sociedades de acolhimento, o que as deixa numa situação de maior vulnerabilidade. Portugal tem um longo caminho a percorrer na promoção de uma integração e inclusão bem sucedida no que diz respeito às mulheres que decidem migrar para Portugal, bem como em relação às portuguesas que decidem voltar para Portugal e emigrar, no sentido de se constituir na sociedade portuguesa contemporânea um mercado de trabalho justo e propiciador de realização profissional, bem como multicultural e intercultural. Os problemas e preocupações das mulheres migrantes rondam os problemas de integração numa perspectiva de género nas políticas públicas, capazes de gerar diversidade. É importante que os estudos, as políticas e os programas de migrações internacionais sejam sensíveis às relações de género, tenham em atenção a situação social e a inclusão das mulheres migrantes e assegurem o desenvolvimento das suas capacidades no projecto migratório. O trabalho, a educação e as competências linguísticas são factores importantes para a inclusão e o exercício da cidadania nos países de acolhimento. Mas, também a socialização e a organização das mulheres na diáspora influenciam os que ficam no país de origem, contribuindo para as mudanças progressistas que afectam as mentalidades, os hábitos de vida, a educação e a igualdade entre géneros. O trabalho das mulheres migrantes é essencial para a sua autonomia mas também para o funcionamento do mercado de trabalho, sobretudo na área dos serviços pessoais e sociais, e na área da prostituição, como vítimas de redes de tráfico de pessoas e de recrutamento para fins de exploração sexual. A Organização Internacional para as Migrações considera o tráfico de seres humanos a forma mais ameaçadora de migração ilegal, devido ao facto de as suas cada vez maiores escala e complexidade de envolverem, como se sabe, armas, drogas e prostituição. O Gabinete da ONU Contra a Droga e o Crime descreve este tráfico como a forma de crime organizado com mais rápido crescimento mundial. Funcionários da Organização Internacional do Trabalho dizem apenas calcular que, todos os anos, entre 700 mil e 2 milhões de mulheres e crianças são traficadas através de fronteiras internacionais em vários pontos do mundo, alimentando um comércio com lucros estimados entre 12 mil milhões e 17 mil milhões em dólares anuais (7600 a 10 800 milhões de Euros). Segundo a ONU, há 127 países, sobretudo asiáticos e da Europa de Leste, que fornecem números elevados de prostitutas e 137 “países de destino”. É claro, contudo, que as condições que rodeiam as mulheres e crianças traficadas incluem todos os elementos tradicionalmente associadas à escravatura: rapto, falsas promessas, transporte para um local estranho, perda de liberdade, abuso, violência e privação. Nem todo este submundo envolve sexo: todos os anos inúmeras pessoas são traficadas. Talvez um terço do total, para satisfazer a procura de mão-de-obra barata, quase escrava, na agricultura, no serviço doméstico e na Indústria. - Posição das mulheres no mercado de trabalho: - Participação das mulheres no mundo da formação e do emprego está a crescer progressivamente nos países da EU; - Desde há aproximadamente 30 anos que as mulheres contribuem para o crescimento da população activa. Esta evolução ocorreu simultaneamente com as alterações profundas no mercado de trabalho; - As taxas de desemprego feminino são superiores às dos homens; - Emprego irregular e precário; - Trabalho a tempo parcial; - Na EU a concentração do emprego no sector terciário é especialmente característica do emprego feminino. - Entraves ao emprego feminino: - Dificuldades no seio da família; - Situações de monoparentalidade; - Longas interrupções familiares para criar os filhos; - Dificuldades de conciliação da vida privada com a vida familiar; - Falta de confiança nas suas capacidades; - Obstáculos culturais (as identidades); - Desconhecimento das lógicas das empresas; - Dificuldades relacionadas com as dificuldades que persistem no mercado da formação profissional e do trabalho; - Divisão sexuada do trabalho; - Repartição desigual dos papeis masculinos e femininos; - Fileiras de emprego mais saturadas; - Pouca diversificação das opções profissionais; - Forte representação feminina nos empregos precários; - Desemprego preocupante das mulheres jovens. Em relação ao mercado de trabalho e às mulheres imigrantes, é de salientar, que na década de 80, por exemplo, o emprego masculino decresceu a um a taxa média anual de 0,3%, enquanto o feminino aumentou a uma taxa de 2,4% ao ano. - Mercado de trabalho em Portugal – algumas características relativas ao trabalho imigrante feminino (década de 90): - Contratos permanentes ou a termo certo; - Inserção profissional apoiada em sociedades de acolhimento, anúncios de empresas ou contactos com a população portuguesa; - Embora os motivos económicos se evidenciem enquanto justificação as questões familiares desempenham um papel importante na decisão de imigrar; - Trabalho geralmente garantido por 6 meses; - As mulheres utilizam com uma frequência muito elevada os serviços públicos de obtenção de emprego; - Maior estabilidade nos vínculos contratuais do sexo feminino; - As mulheres imigradas em Portugal geralmente dedicam-se mais a ocupações ligadas às limpezas industriais, e domésticas e serviços pessoais que, regra geral, é um trabalho clandestino, embora muitas vezes com contrato a termo certo. - Mulheres imigrantes – Inquérito ao emprego (INE, 1992/95): - A estabilidade laboral das mulheres activas dos PALOPS é superior à dos homens, uma vez que, em 1995, apenas 56% dos homens tinham contratos permanentes, subindo este valor para 70% no caso das mulheres. No mesmo ano 94% das mulheres estavam inscritas na segurança social, contra 70% dos homens. - Mulheres imigrantes em Portugal e activos independentes nos serviços pouco qualificados: - Sobrerrepresentação feminina; - Actividades como independentes frequentemente a tempo parcial, como Baby Sitters , empregadas domésticas, actividades temporárias e mal definidas como distribuição de publicidade ou apoio a membros da sua própria comunidade. As mulheres migrantes em Portugal encontram-se numa posição de maior fragilidade e precariedade, comparativamente aos homens, essencialmente devido a factores relacionados com a inserção no mercado, sendo um dos factores o não aproveitamento das suas competências académicas e profissionais, o chamado Brain Waste e de segmentação do mercado segundo o género (homens na construção e mulheres no serviço doméstico /limpezas, restauração/hotelaria, constituindo este último sector maioritariamente feminino, remunerações mais baixas para as mulheres maior percentagem de trabalho indiferenciado, como seja o subemprego e informalidade laboral, nomeadamente trabalho sem vínculo contratual ou com vínculo informal). Em conclusão, a produção científica sobre a migração deve integrar uma perspectiva de género, uma vez que o género dos cidadãos condiciona-os de maneira diferente a sua situação laboral. As medidas de combate ao Brain Waste e aos estereótipos de género no mercado de trabalho constituem um recurso crucial para o dinamismo da Economia e para a competitividade da Europa nos mercados de globais. Os cidadãos estrangeiros residentes a viver em Portugal eram, em 2006 409 185 (dados provisórios, Relatório Estatístico 2006, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras; ministério da Administração Interna. Destes 182 369 eram mulheres, representando 44,6% do total. Quanto à estrutura etária, a população estrangeira residente apresenta uma maior juventude que a população portuguesa, com uma grande concentração nos grupos etários dos 20 aos 39 anos, que representam, no caso dos homens, 50, 8% , e no caso das mulheres 50,2%. Resumindo e em conclusão, nas próximas décadas será previsível uma maior feminização das migrações, não na perspectiva tradicional da reunificação familiar, que já é comum nos nossos dias, mas que no futuro será o resultado de uma opção própria e individual (Veiga, Teresa).
Madeira, Madalena"A Migração e o Mercado de Trabalho na Sociedade Portuguesa Contemporânea" Mestrado: Ciência Política e Relações Internacionais Especialização: Globalização e Ambiente Seminário: Identidade Política e Migrações
2 comentários:
Sou associada da UMAR,
Até q enfim descobri um blogue feminista para pôr a boa no trombone...
Será o feminismo um caminho?
Deixo aqui a questão...
Abraço,
Madalena
Sobre as mulheres migrantes,
A percentagem de mulheres portuguesas nas correntes migratórias começou a ser significativa desde o início do século XX, tendo atingido o seu ponto mais alto em 1966: 48 000 mulheres emigraram, ou seja 40% do total de emigrantes.
Depois de 1950, a percentagem nunca foi inferior a 30,5%. Entre 1950 e 1980 emigraram cerca de 600 mil mulheres.
No século XIX a migração feminina era maioritariamente de curta distância sobretudo enquadrada no contexto das migrações familiares. A partir dos anos 70, a migração feminina começa a ganhar expressão, não só pela reestruturação familiar mas também por políticas de imigração, como o caso de controlo e fecho de fronteiras entre 1973 e 1974 de países com forte acréscimo de emigrantes, assim como todas as mudanças geopolíticas e económicas que contribuem para a mudança dos padrões de migração. Nos anos 70, alguns fluxos migratórios na Europa tiveram uma população feminina significativa, para fins de trabalho doméstico. Também cresceu a imigração em Portugal, sendo notória a imigração feminina e a sua participação no mercado de trabalho. Contudo, é importante ter em conta que a migração feminina, que procura melhores condições e qualidade de vida, é acompanhada de outros fenómenos migratórios como o tráfico de mulheres para fins de exploração sexual, a condição de refugiada. Estes fenómenos têm impacto e consequências profundas nas mulheres.
. Estes são alguns exemplos que levam as mulheres a serem traficadas, refugiadas ou simplesmente a migrarem. Assim, compreende-se que as mulheres não só são discriminadas pelo facto de serem mulheres, mas também enquanto migrantes. As mulheres continuam a sofrer desigualdades a nível profissional, sendo a discriminação baseada no género o maior entrave à sua participação na sociedade. As mulheres imigrantes além de serem discriminadas sexualmente, ainda enfrentam barreiras étnicas e racistas, quer a nível profissional quer a nível da integração nas sociedades de acolhimento, o que as deixa numa situação de maior vulnerabilidade.
Portugal tem um longo caminho a percorrer na promoção de uma integração e inclusão bem sucedida no que diz respeito às mulheres que decidem migrar para Portugal, bem como em relação às portuguesas que decidem voltar para Portugal e emigrar, no sentido de se constituir na sociedade portuguesa contemporânea um mercado de trabalho justo e propiciador de realização profissional, bem como multicultural e intercultural.
Os problemas e preocupações das mulheres migrantes rondam os problemas de integração numa perspectiva de género nas políticas públicas, capazes de gerar diversidade.
É importante que os estudos, as políticas e os programas de migrações internacionais sejam sensíveis às relações de género, tenham em atenção a situação social e a inclusão das mulheres migrantes e assegurem o desenvolvimento das suas capacidades no projecto migratório. O trabalho, a educação e as competências linguísticas são factores importantes para a inclusão e o exercício da cidadania nos países de acolhimento. Mas, também a socialização e a organização das mulheres na diáspora influenciam os que ficam no país de origem, contribuindo para as mudanças progressistas que afectam as mentalidades, os hábitos de vida, a educação e a igualdade entre géneros. O trabalho das mulheres migrantes é essencial para a sua autonomia mas também para o funcionamento do mercado de trabalho, sobretudo na área dos serviços pessoais e sociais, e na área da prostituição, como vítimas de redes de tráfico de pessoas e de recrutamento para fins de exploração sexual.
A Organização Internacional para as Migrações considera o tráfico de seres humanos a forma mais ameaçadora de migração ilegal, devido ao facto de as suas cada vez maiores escala e complexidade de envolverem, como se sabe, armas, drogas e prostituição.
O Gabinete da ONU Contra a Droga e o Crime descreve este tráfico como a forma de crime organizado com mais rápido crescimento mundial.
Funcionários da Organização Internacional do Trabalho dizem apenas calcular que, todos os anos, entre 700 mil e 2 milhões de mulheres e crianças são traficadas através de fronteiras internacionais em vários pontos do mundo, alimentando um comércio com lucros estimados entre 12 mil milhões e 17 mil milhões em dólares anuais (7600 a 10 800 milhões de Euros). Segundo a ONU, há 127 países, sobretudo asiáticos e da Europa de Leste, que fornecem números elevados de prostitutas e 137 “países de destino”. É claro, contudo, que as condições que rodeiam as mulheres e crianças traficadas incluem todos os elementos tradicionalmente associadas à escravatura: rapto, falsas promessas, transporte para um local estranho, perda de liberdade, abuso, violência e privação.
Nem todo este submundo envolve sexo: todos os anos inúmeras pessoas são traficadas. Talvez um terço do total, para satisfazer a procura de mão-de-obra barata, quase escrava, na agricultura, no serviço doméstico e na Indústria.
- Posição das mulheres no mercado de trabalho:
- Participação das mulheres no mundo da formação e do emprego está a crescer progressivamente nos países da EU;
- Desde há aproximadamente 30 anos que as mulheres contribuem para o crescimento da população activa. Esta evolução ocorreu simultaneamente com as alterações profundas no mercado de trabalho;
- As taxas de desemprego feminino são superiores às dos homens;
- Emprego irregular e precário;
- Trabalho a tempo parcial;
- Na EU a concentração do emprego no sector terciário é especialmente característica do emprego feminino.
- Entraves ao emprego feminino:
- Dificuldades no seio da família;
- Situações de monoparentalidade;
- Longas interrupções familiares para criar os filhos;
- Dificuldades de conciliação da vida privada com a vida familiar;
- Falta de confiança nas suas capacidades;
- Obstáculos culturais (as identidades);
- Desconhecimento das lógicas das empresas;
- Dificuldades relacionadas com as dificuldades que persistem no mercado da formação profissional e do trabalho;
- Divisão sexuada do trabalho;
- Repartição desigual dos papeis masculinos e femininos;
- Fileiras de emprego mais saturadas;
- Pouca diversificação das opções profissionais;
- Forte representação feminina nos empregos precários;
- Desemprego preocupante das mulheres jovens.
Em relação ao mercado de trabalho e às mulheres imigrantes, é de salientar, que na década de 80, por exemplo, o emprego masculino decresceu a um a taxa média anual de 0,3%, enquanto o feminino aumentou a uma taxa de 2,4% ao ano.
- Mercado de trabalho em Portugal – algumas características relativas ao trabalho imigrante feminino (década de 90):
- Contratos permanentes ou a termo certo;
- Inserção profissional apoiada em sociedades de acolhimento, anúncios de empresas ou contactos com a população portuguesa;
- Embora os motivos económicos se evidenciem enquanto justificação as questões familiares desempenham um papel importante na decisão de imigrar;
- Trabalho geralmente garantido por 6 meses;
- As mulheres utilizam com uma frequência muito elevada os serviços públicos de obtenção de emprego;
- Maior estabilidade nos vínculos contratuais do sexo feminino;
- As mulheres imigradas em Portugal geralmente dedicam-se mais a ocupações ligadas às limpezas industriais, e domésticas e serviços pessoais que, regra geral, é um trabalho clandestino, embora muitas vezes com contrato a termo certo.
- Mulheres imigrantes – Inquérito ao emprego (INE, 1992/95):
- A estabilidade laboral das mulheres activas dos PALOPS é superior à dos homens, uma vez que, em 1995, apenas 56% dos homens tinham contratos permanentes, subindo este valor para 70% no caso das mulheres. No mesmo ano 94% das mulheres estavam inscritas na segurança social, contra 70% dos homens.
- Mulheres imigrantes em Portugal e activos independentes nos serviços pouco qualificados:
- Sobrerrepresentação feminina;
- Actividades como independentes frequentemente a tempo parcial, como Baby Sitters , empregadas domésticas, actividades temporárias e mal definidas como distribuição de publicidade ou apoio a membros da sua própria comunidade.
As mulheres migrantes em Portugal encontram-se numa posição de maior fragilidade e precariedade, comparativamente aos homens, essencialmente devido a factores relacionados com a inserção no mercado, sendo um dos factores o não aproveitamento das suas competências académicas e profissionais, o chamado Brain Waste e de segmentação do mercado segundo o género (homens na construção e mulheres no serviço doméstico /limpezas, restauração/hotelaria, constituindo este último sector maioritariamente feminino, remunerações mais baixas para as mulheres maior percentagem de trabalho indiferenciado, como seja o subemprego e informalidade laboral, nomeadamente trabalho sem vínculo contratual ou com vínculo informal).
Em conclusão, a produção científica sobre a migração deve integrar uma perspectiva de género, uma vez que o género dos cidadãos condiciona-os de maneira diferente a sua situação laboral.
As medidas de combate ao Brain Waste e aos estereótipos de género no mercado de trabalho constituem um recurso crucial para o dinamismo da Economia e para a competitividade da Europa nos mercados de globais.
Os cidadãos estrangeiros residentes a viver em Portugal eram, em 2006 409 185 (dados provisórios, Relatório Estatístico 2006, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras; ministério da Administração Interna. Destes 182 369 eram mulheres, representando 44,6% do total.
Quanto à estrutura etária, a população estrangeira residente apresenta uma maior juventude que a população portuguesa, com uma grande concentração nos grupos etários dos 20 aos 39 anos, que representam, no caso dos homens, 50, 8% , e no caso das mulheres 50,2%.
Resumindo e em conclusão, nas próximas décadas será previsível uma maior feminização das migrações, não na perspectiva tradicional da reunificação familiar, que já é comum nos nossos dias, mas que no futuro será o resultado de uma opção própria e individual (Veiga, Teresa).
Madeira, Madalena"A Migração e o Mercado de Trabalho na Sociedade Portuguesa Contemporânea"
Mestrado: Ciência Política e Relações Internacionais
Especialização: Globalização e Ambiente
Seminário: Identidade Política e Migrações
Fiquem Bem,
Madalena Madeira
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