3.7.08

Meu blasé

Por aqui até já tínhamos lido a tua crónica, que me recuso a linkar, que claramente foi escrita numa atitude provocatória, do género, ai o que é hoje arranjo para fazer, que raio escrevo esta semana no "Expresso", ora deixa cá ver, vou-me meter com aquelas gajas que ainda falam de feminismo, até vão fazer um Congresso, essas gajas que não me compreendem, mas que dão-me sempre tempo de atena, se as espicaçar. 

Mas a Alice Brito tem resposta para ti. Enjoy. Enquanto por aqui consideramos se te fazemos uma provocaçãozinha do mesmo tipo que fizémos com Zita Seabra, ainda que isso é dar importância a um tipo blasé, (e vê lá, que a minha mãe sempre me ensinou que com determinados homens não vale a pena perder tempo), até porque estamos demasiado ocupadas na nossa jornada tripla de mães, dona-de-casas e trabalhadoras e com o nosso acesso ao poder. 

3 comentários:

Anónimo disse...

Não li o artigo do Expresso (mas vou fazê-lo, com esforço confesso, mas não vou perder essa "pérola").
Tratando-se de MST já todas e todos sabemos que percebe de tudo..."Tudo? não... " - estou a citar R.Goscinny.(Não Miguel, não é uma feminista radical, é mesmo o do Asterix).
Dá-me imenso prazer (por tudo o que já li de MST) constatar que de mulheres é que MST não percebe nada.

Alice Brito chega para ele.

Como chegou Madalena Barbosa, num texto intitulado "Os Homens", a 26 de Janeiro de 2005, no Jornal "O Público" e publicado no livro "Que força é essa", pag 58, da Sextante Editora.

E respondia por puro deleite de o por no seu devido lugar (a MST), pois nunca recebeu um tostão pelos textos que escreveu.
Coisa que não deve acontecer com MST... não o estou a ver a escrever à borla.
Enfim o costume, os homens escrevem e são pagos por isso, as mulheres, é mais na linha "hoje não tenho meias para cozer, deixa-me cá escrever para me entreter que estou entediada..."

Não, não há discriminação nenhuma, é uma fantasia das pobres coitadas.

E termino como Madalena Barbosa "O assunto mulheres não é o seu forte".

Ps. Sugiro ao Colectivo Feminista a publicação do texto de Madalena Barbosa

Barriguita disse...

A resposta da Sofia Neves também está muito boa!

Anónimo disse...

Muito bem, colectivo!
Aquela crónica/atigo/despejo do MST surpreendeu-me ao deparar-me com tamanhas boçalidades vindas de um homem que considerava inteligente.
Também já tinha lido o texto da Madalena Barbosa, em que refere que o senhor em causa não entende o porquê da necessidade da existência de grupos de mulheres que se formam para a defesa dos seus direitos.
MST esteve tão mal no último Expresso, escreveu boçalidade atrás de boçalidade, o que é uma pena. Parece que não vive a mesma realidade que nós. Quem lhe explica?
Alice Brito e Sofia Neves muito bem!
Abraço ao colectivo de mulheres e homens que defendem os feminismos=igualdades!
Irene Porto